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Especial

Cuidar para ensinar, ensinar para transformar

Luciana Schneider transforma a Educação Infantil em um espaço de encantamento, aprendizado e conexão com a vida

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Luciana Schneider.jpeg
Por Gabriela de Freitas
Foto Arquivo pessoal

Desde muito jovem, Luciana Schneider sentiu uma ligação profunda com a educação e com o universo das crianças. “Sempre acreditei que a educação transforma vidas e abre caminhos para um futuro mais justo. Acompanhar cada criança em suas descobertas e vê-las crescer com curiosidade e autonomia é o que me inspira todos os dias”, afirma. Para ela, ser professora vai além de uma profissão: é um propósito de vida.

Sua trajetória docente começou na Educação Infantil, mas se estendeu ao trabalho com adolescentes e adultos. Durante alguns anos, foi proprietária de uma escola de referência na cidade, construída com dedicação e cuidado pela infância. Hoje, como gestora da EMEI Maria Clara, Luciana conduz um espaço que prioriza o desenvolvimento integral das crianças, promovendo aprendizagens que unem conhecimento, afeto e contato com a natureza.

No maior Congresso Nacional de Educação – CONEDU, realizado em Olinda (PE), Luciana apresentou o trabalho “Biofilia na Educação Infantil: cultivando o amor à vida desde a primeira infância”, destacando como a escola promove experiências que fortalecem a curiosidade, o cuidado e o respeito pela vida. “Levar o conceito da biofilia para a Educação Infantil é compartilhar o amor por aprender com e na natureza, reafirmando o compromisso de fazer desse vínculo a essência da nossa prática diária”, explica.

Ao longo de sua carreira, Luciana colecionou momentos marcantes. Lembra, por exemplo, de uma menina que tinha medo de explorar o jardim da escola e, com paciência e carinho, passou a se aproximar das plantas e pequenos animais. “Um dia ela me disse: ‘a natureza é minha amiga!’. É nessas pequenas conquistas que percebemos a força da educação — quando o medo se transforma em descoberta”, relembra.

Sobre as mudanças na educação, Luciana observa que os tempos atuais exigem atenção às individualidades, às emoções e ao protagonismo das crianças. “A tecnologia trouxe novas possibilidades, mas também reforçou a importância do vínculo afetivo, do brincar e do contato com o mundo real. Educar é equilibrar conhecimento e afeto”, avalia. Para ela, as crianças continuam curiosas e sensíveis, e cabe ao professor ajudá-las a navegar entre o digital e o natural, entre aprender e sentir.

Ser professora, afirma Luciana, é plantar sementes todos os dias — de amor, coragem e esperança. É acreditar que a educação transforma realidades e toca vidas. “Ensinar é semear o amor à vida. Ver essas sementes florescerem é o maior presente da profissão”, conclui.

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